O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem.
Corria o ano de 337, no século IV, o dito cavaleiro gaulês, de nome Martinho, estava a caminho da sua terra natal. Durante uma grande tempestade de neve e vento, encontrou um mendigo que lhe pediu uma esmola. O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia e cortou-o ao meio com a espada. Deu uma das metades ao mendigo.
Continuou a sua viagem, à neve, ao frio e ao vento, agora, sem a sua capa para se proteger.
De repente a tempestade afastou-se e um sol radioso começou a brilhar. O bom tempo perdurou por 3 dias.
Acredita-se que esta mudança no estado do tempo tenha sido a recompensa por Martinho ter sido generoso.
São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho.
Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho.
Normalmente, nos dias próximos do dia 11 de novembro o tempo chuvoso, frio e ventoso vai-se embora, tempo melhora e o sol radioso aparece e aquece os dias, tal como sucedeu com São Martinho. Este acontecimento é conhecido como o “verão de São Martinho”.
Devido a esta lenda, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro.
Esta celebração tem vários costumes associados que valem a pena lembrar, festejar e saborear.
A tradição manda que, em tempo de São Martinho, se façam magustos, festas onde se assam castanhas. Nalgumas localidades mais pequenas, amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam as castanhas.
Hoje ao calor da fogueira, não partilhamos a capa, mas partilhamos as castanhas assadas.
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